Sérgio Giffoni - Divisor de Águas lyrics

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Sérgio Giffoni - Divisor de Águas lyrics

[Verso 1] Plano geral pra me sentir dentro do projeto Close pra saber do demônio inquieto Raios-X nada diz. Se o aprendiz Tem o destino do giz e não sabe do alfabeto Completo as lacunas quanto mais escuto e Menos falo. Penso que a vida é só um duto Para o que importa, extra ego, crença Falarei por mim pra não prendê-lo em minha sentença Doente de excesso, cativante, cativo. Não Vou chorar miséria pra adesão do depressivo Nem me demorar no festejo paliativo Equilíbrio pelo verbo não substantivo Direi do que afeta, eu, minhas raízes Cruzes, cromossomos, criações e crises E apesar de tudo, nada pesa mais que amor Olhe-me pelo caráter, não pelo humor [refrão x2] Espírito gere, corpo interfere Fere-se através da alma mal estimulada Exterior prefere, opina, sugere Pra que eu coopere com a regra estipulada [Verso 2] Desse sangue quente pelo corpo contundido Sensação do consciente confundido Resta-me exercícios. Gozo, um erro cra**o Consciente e sub, longa queda de braços Mais de vinte anos de guerra pra pa**ar no crivo Personalidade carente de um corretivo Eu versus eu, raiz podre no berçário Pela minha história vejo que o inimigo é páreo Só que minha mente esteve mais debilitada Quanto mais trabalho, melhor é alimentada Sem pesar quantia no culto da mente culta Insulto é que a franquia só tinha versão adulta E só caiu a ficha que o jogo tem seu insumo Quando a mente na infância pedia um prumo Exaustão do corpo, espiritualmente Pro intelecto culpado, pro mundo inocente [refrão] [scratches] [Verso 3] Corpo calejado, calor e fumaça Cada movimento dando exemplo pra traças Preto, moreninho não, preto Frutos em qualquer lugar, mas raiz no gueto Convivo com filhos de quem me olhava torto Risos. E essa herança causa mais que desconforto Mas minha filosofia pede que eu pese isto Junto aos momentos que não constam no registro Se o livro de história não sangra**e o fantoche Não teríamos essa cultura do deboche Cabeça erguida seria uma constante Não responderíamos igual com agravante Venda é cobiça, manto é preguiça O que fere o corpo não é o que me atiça Afinal de contas o meu mal não tem textura Hoje caminho sobre estrada extra cultura [refrão]