Praso - 1,86 do céu lyrics

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Praso - 1,86 do céu lyrics

Eu quero, mover montanhas Ter o meu nome na rua onde tu andas E tu estranhas Mas na melhor das hipóteses Eu tenho apenas 25 anos E posso fazê-lo sem posses nos bolsos Caminho tipo pé descalço Nada faz sentido se não forem feitos esforços Guarda o teu dinheiro Na boca preenche os espaços Pode ser que poupes alguns embaraços Porque tudo o que eu vejo tem o seu cortejo Não dês nada mal ? Levanto sempre o meu queixo Porque no meio deste materialismo Trato prata como lata Vejo o tempo que você gasta Eu sou o entusiasta E nem na música me torcem o braço Até respondo em tons de gozo Há tantos cães atrás do mesmo osso E tantos com mais talento que nunca tiveram uma brecha Outros que já lançaram mas ainda se nota a graxa E é no estúdio onde me sinto mais alto No meu terceiro andar, às vezes penso em dar um salto Talvez da janela do anonimato Mas vejo qua a indústria continua a cuspir no próprio prato Eu quero morrer e renascer de novo Reinventar tudo o que eu ouço, já houve Mantenho os pés no chão Apesar de estar a 1,86 do céu Prefiro morrer e renascer de novo Reinventar tudo o que eu ouço, já houve Mantenho os pés no chão Apesar de estar a 1,86 do céu E a fama? Essa cabra não me dá cama O programa é só drama e isso para mim é holograma E tu? Já vi que és fixe demais para sentires alguma coisa O esqueleto que tens no armário manda-te partir a loiça Mas eu não fujo ao que sinto, não vês? Acordo, dou um beijo à minha mãe como se nascesse outra vez E juro, estou farto desta vida mesquinha Tipo a minha mãe à procura de felicidade numa raspadinha Não acredito mas convinha Nem precisava de ganhar o prémio todo sozinha Porque essas coisas são de mão beijada Prefiro sentir dor, do que não sentir nada Prefiro morrer e renascer de novo Reinventar tudo o que eu ouço, já houve Mantenho os pés no chão Apesar de estar a 1,86 do céu. (x2) Eu sou real sem corantes, nem conservantes O mesmo gajo de sempre com mais três rugas do que dantes E estou a 1,86m do céu Mas por outro lado à mesma distância do chão E eu nem vou nem muito alto nem muito te rende O meu percurso é natural, eu sigo em frente Porque o vosso jogo é muito fechado e claustrofóbico Eu sinto-me em pânico como um padre a ouvir as confissões de um satânico Procuro sucesso tântrico Trocar o nome pela cara juntando o útil ao prático Sem contrato e longe do estrelato Pondo tudo o resto de lado Prefiro morrer e renascer de novo Reinventar tudo o que eu ouço, já houve Mantenho os pés no chão Apesar de estar a 1,86 do céu. (x2) Eu tenho força e vontade O tempo é o duelo O meu talento é próprio Não vou tar a vendê-lo Só por quinze minutos debaixo do holofote Apaga essa luz que encandeia o meu spot Prefiro morrer e renascer de novo Reinventar tudo o que eu ouço, já houve Mantenho os pés no chão Apesar de estar a 1,86 do céu. (x2)