Eduardo Duetho - Cenário Temporal lyrics

Published

0 131 0

Eduardo Duetho - Cenário Temporal lyrics

São centenas em milhões, amontoados em busões Correntes, grilhões, registros, servidões, prisões Militarizações, seus filhos suas preocupações Muitas vidas: bifurcações, Abandono: decepções Sociedade: contradições Pátria armada de ausência e fuzil, amada em lema e tão hostil Cortes de bisturi na educação, esperanças mutiladas O investimento em milhões são armas na mão das criançadas E na quebrada fita dada, redução! direito não? exclusão: a opção! Onde os veículos confundem e manipulam a informação Projac é o cenário nos congressos e outros meios Te dão consumo e competição E o oprimido se sente seguro no cativeiro Dão ódio em mili-gotas, pa**atempo sutil nas novelas e noticiários Onde o conforto da submissão, anestesia nos nobres horários Vamos olhar pra alma e lembrar a que viemos Ver que o mundo tá errado ao te cobrar status A faísca pra se rebelar, está na história e nos seus fatos Onde os gritos e relatos são silenciado por boatos Sem opção hoje são novos os navios negreiros, sem saber Que traficamos novos escravos: pa**ageiros Venda de banzo, sorriso opaco, a sorte? Lembrar do exílio e sofrimento, enquanto pede na dose outro corte O peso da consciência faz disso uma luta diária A realidade se altera no país inteiro e mesmo Tupã dirá por seus filhos, que mãe gentil foi o Brasil E Oxum e a sua proteção, as mães negras que não Ouviram o grito do Ipiranga, enquanto socorriam seus filhos no chão Os autos de resistência é quem garante a tal da libertação Até o nordeste sente a seca dos que construíram essa nação De oportunidades desiguais. Genocídio, politicas e tais Interessante que pra tv, todas as mortes são iguais Conversei com Marxs sobre isso de capitais Covardes, selvagens, letais. Fundamentais pra ganancia As linhas de montagem hoje fabricam ignorância Vendem monstros destruidores essas são sua heranças Famílias: destroços, e cada ano cresce o numero de enterro dos nossos Valor da vida patológico pra ele vidas são cifrões Pois negócios, são negócios