Dulce Pontes - Ovelha negra lyrics

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Dulce Pontes - Ovelha negra lyrics

Chamaram-me ovelha negra Por não aceitar a regra De ser coisa em vez de ser Rasguei o manto de mito E pedi mais infinito Na urgência de viver Caminhei vales e rios Pa**ei fomes pa**ei frios Bebi água dos meus olhos Comi raízes de dor Doeu-me o corpo de amor Em leitos feitos escolhos Cansei as mãos e os braços Em negativos abraços De que a alma esteve ausente Do sangue das minhas veias Ofereci taças bem cheias Á sede de toda a gente Arranquei com os meus dedos Migalhas de grão, segredos Da terra esca**a de pão Mas foi por mim que viveu A alma que Deus me deu Num corpo feito razão