Douglas Din - Em lyrics

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Douglas Din - Em lyrics

Onde sou só escuto sirenes e motores Onde estou quase não me escutam, só se movem Onde vou sempre encontro decompositores De onde venho é normal, poucos se envolvem No centro desfoco, pertenço a série Vinte e poucos anos, regular e repetente Na mira do olho-vivo que não me digere Recebendo culpa sem saber do remetente O progresso poluindo tudo o que é possível O homem ocupado demais fazendo progresso Possibilidade binária e invisível Mas pra quê brigar por mais do que temos acesso? Me pergunto enquanto no mar de gente naufrago Afogo as mágoas depois saio pra pescar Pesco elas. Tenho câncer sem dar nenhum trago No olho do furacão esperando o piscar De olhos famintos, receio do recheio Corpos à deriva fingindo autonomia Dádiva intocável entregue ao man*seio Do meio a**isto ainda faço companhia Prédios demarcam sua vaga pra envelhecer Ponto pra bater em ponto sem interrogar Pra dar fuga disso tem gente pra fornecer Para convivência tem gente pra mendigar Quase tétrico, teatral e aflitivo Operários, mesmo no momento transeunte Reticentes até em ponto facultativo Trampe e desconfie de qualquer um que pergunte Esse é o centro e os corpos que o completa Tremenda cilada pra quem aguarda na margem Bailar no concreto pra ter uma coisa concreta Nem carece seta, só olhar como eles agem Eles uma hora é você, uma hora é eu A mercê da marcha, do Merchant. Merci Pelo acolhimento no marco zero do breu No centro, ao mesmo tempo fora de si