Douglas de Paula - Ruínas lyrics

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Douglas de Paula - Ruínas lyrics

[Refrão] Vou sair sem abrir a porta E não voltar nunca mais Nunca mais Nunca mais Nunca mais [Verso 1: Mobb] Ruínas do observatório, eu enxergo as fases da lua Minha casa é um sanatório, situa-se no fim da rua Crianças fazem chupetas em ivecos Giletes protegem travecos É o tal do certo pelo certo Erva, cerva, votos de minerva Acepções de merda, kartman Toda kriptonita tem seu superman Eu tô no inferno, eu sou interno e faz um tempo que não escarro Esse sangue guardado Eu acordei chapado, recém abduzido Tomando uma cerveja com o meu melhor abrigo Eu tenho a impressão que a escuridão me abraça A máquina de gelo diz: relaxa A Enserbahuer tá gelada Na esquina em ação um grafiteiro cego pintando nos escombros Uma tia de Pernambuéis com o mundo nos ombros Onde estamos? Até onde vamos? Onde estamos? Até onde vamos? [Refrão] Vou sair sem abrir a porta E não voltar nunca mais Nunca mais Nunca mais Nunca mais [Verso 2: 16Beats] Como se fosse a última linha eu escrevo essa primeira Hollypointer é veneno de rato Bala come na trincheira Tanta batalha de sangue, eu escarrei tuberculose Tanta falha e vacilão matar virou minha neurose Rei, sample triste alimente ausência de tretas Escrevo linhas, jogo nesse mundo, imensa lixeira Encher coração de criança ao invés de encher meu ego Meu parceiros tauros olhou pra mim e disse: eu não nego O que bate certo é não sentir saudade nem decepção Muito menos vícios, rotineira corrupção Ruínas embargando a construção, parceiro Demolição de dentro pra fora, droga e putas no canteiro Marcha funebre prossegue dos pretinho em geral Rondesp e PETO matando adoidado em seu quintal Carreira de pó faz a engrenagem da gomora andar Transe com Sodoma porque para a terra voltarás [Refrão] Vou sair sem abrir a porta E não voltar nunca mais Nunca mais Nunca mais Nunca mais