Dj Luiz Só Monstro - Por Trás do Cartão Postal lyrics

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Dj Luiz Só Monstro - Por Trás do Cartão Postal lyrics

[Verso 1] Quem faz check-in pra ver o Cristo Redentor Ganha tour pela mortandade maior que de El Salvador As férias com buggy, bonde, praia de nudismo Incluem 24 milhões próximos do canibalismo Com motivos pra fazer o Air France sofrer atraso Com ameaça de bomba, aeroporto evacuado Se o hotel não for invadido O clima amistoso é apresentado no musical Rei Leão Por um Le misérable trepado Tapete vermelho do país dos campos camuflados De extermínio, refugiados, trabalhos escravos Com 96% matriculados aprendendo português Pra escrever opressão com lençóis no xadrez No Vietnã sul-americano o ma**acre é institucionalizado Por isso delegado faz busca atrás de sequestrado Tenta achar entre as arcadas de rival da facção Micro-vestígios do colega de profissão O indicador financeiro forjado não apaga Que a nova cla**e média definha em senzalas 10º Que a infantaria mirim do Congo, Libéria Não supera os meninos com AK nas 16 mil favelas Por trás do cartão tem a viatura incendiada Porque a tropa posiciona preso e dá tiro de borracha Por trás do cartão tem o site de p**nografia Que expõem criança num s** shop como mercadoria [Refrão (x2)] Na pátria de chuteira, crânio é bola em presídio As garotas de Ipanema ganham a vida se prostituindo A alegria carnavalesca não contagia barraco E a bossa nova perde pros salmos que embalam caixões doado [Verso 2] Desembarcar no paraíso é voltar no pa**ado Quando seres humanos eram comprados em cla**ificados Quando máscaras de tortura deformavam rostos E o conceito "liberdade, justiça e fraternidade" era esboço Sem salvamento da Otan ou força aliada Seguimos em trincheiras como a nação mais arrasada Repleta de arrependido por não ter feito dinheiro Trazendo chá e c**a de Pedro Juan Caballero Tivesse sido ousado e me capitalizado Não faria plantão no mercado pelo alimento estragado Não aparece no reclame do Ministério do Turismo A ciência que clona físicos subdesenvolvidos Nem a técnica policial de graxa e areia na bala Pra ranhura na balística apontar outra arma A viagem é pelo circuito onde somos filmados Zerando a conta corporativa do empresário Onde a despolitização faz a meta do gabinete Virar Silk da civil, perfeito no colete Ferramenta pra dar blitz nas loja às nove Horário em que a TransVip faz o recolhe Por trás do cartão, meu 155 é encarceramento Já o boy que mata o pai sai livre depois do julgamento Por trás do cartão com bunda e fio dental A mãe visita três filhos no sistema prisional [Refrão (x2)] Na pátria de chuteira, crânio é bola em presídio As garotas de Ipanema ganham a vida se prostituindo A alegria carnavalesca não contagia barraco E a bossa nova perde pros salmos que embalam caixões doado [Verso 3] Sou da ala contra copa e olimpíada Que crê que verba de estádio devia ser investida em vida Pra nunca mais de um de nós ter que cobrir o rosto Ou responder "senhor, comprei a arma na feira do rolo" O turista vai se divertir vendo as blitz nas vans Que levam mães e esposas pra presídios de manhã Tenente adora revirar jumbo, escarrar na macarronada Quebrar Tupperware, deixar sacola rasgada Tradição centenária exclusiva do antro Onde h*mofóbico preside Comissão de Direitos Humanos O gringo vai conhecer o povo no fogo cruzado Que mesmo em saco pra cadáver não sabe que é dizimado Reocupados com gírias, com ouro do pingente Vamos cedendo DNA pra genética forense Reforçando a frase no repite do submundo podre "Fulano vivo teria tantos anos hoje" Da hora seria os mano voltando da saidinha Falando que o ganho não é pra bebida, 212 e farinha "Aí, Edu, catei 10 mil no estouro do engravatado 9 conto vai pra casa e 1 pra um supletivo acelerado" Por trás do cartão pessoas com ossatura a mostra Moram em baixo de lonas, sacos, sobras de obra Por trás do cartão os Mauricio de Souza usam o talento Deixando carro no estacionamento pra ver se não tem rastreamento [Refrão (x2)] Na pátria de chuteira, crânio é bola em presídio As garotas de Ipanema ganham a vida se prostituindo A alegria carnavalesca não contagia barraco E a bossa nova perde pros salmos que embalam caixões doado