Diego 157 - Imortal Indigesto lyrics

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Diego 157 - Imortal Indigesto lyrics

[Verso: I] Jamais perder a ternura, dar dura na ditadura Que em tempos modernos o alter ego ainda é a tortura Os campos de concentração são onde vivemos E o que vemos? Auschwitz em reprise desde que nascemos Crescemos em meio a precariedade Por desnutrição crianças nem chegam a um ano de idade Vítimas de um Estado covarde Que tem suas bases fundamentadas na impunidade É verdade, cê sabe, que o racismo é institucional Vitória de preto dá enredo a piada nacional E olhem quem nem brincam falam com fervor Meu ódio é o ódio que o ódio gerou Sou uma granada sem pino, nordestino sem nino Que vai ao sul mandar tomar cu o fascista cretino Meu tino traz justiça ao injustiçado E dá voz ao sem voz ainda amordaçado [Vinheta: I] [Verso: II] Desobedecer quando a ordem é ceder, entenda o porque Lei de fora da lei, sei, é ir de contra o poder Por isso me nego, não sou cego, foda-se o ego Entre a razão e a emoção, a primeira me apego Optei ser sério onde o sorriso é travestido E tido como status de felicidade, tão mentindo A manipulação vem de antes Vem com Cabral e a catequese, reze nativo habitante A dívida histórica é na raiz Corromperam tradições, vilões fuderam o país Como a conseqüência ia ser outra hein?! Hein?! Ainda ofertam o mal se fingindo de bem Se bem que a Old School já alertava Cuidados com a TV e com o que o rádio veiculava E ainda veiculam de modo cínico Não te querem questionador e contestador com olhar clínico [Vinheta: II]