Denna Hill - Coisas de Brasil lyrics

Published

0 101 0

Denna Hill - Coisas de Brasil lyrics

[Verso 1: Rincon Sapiência] É o cinza, é o verde, é o quente, é o frio É a seca, é o rio, bem-vindos ao Brasil O preto, o branco, o indígena Mix, a Europa, África, acarajé, pizza A música, a lenda, os fatos e as fitas O crime, Lampião, Maria Bonita Fazendo avião, os menor têm o dom Pera lá, não confunda com Santos Dumont São coisas de Brasil, arte sem cachê São coisas de Brasil, sem força, sem clichê Tio Sam insinua que as mina anda nua Que os caras tão armados e os macacos tão na rua Câmeras no ar, filmou põe na tela Cinemas, novelas, bundas e favelas Elite no comando, aproveitadores lucram O povo se virando, trabalhadores lutam [Refrão: Rincon Sapiência/Denna Hill] (2X) Na vida a gente vê a real, negô São coisas do Brasil, não é mole, não Sentado no sofá não vai dar, negô Nem tudo é verdade na televisão [Verso 2: Rincon Sapiência] São coisas do Brasil, os pretos, os dreads Zumbi vive, não é Walking Dead Não procede o pensamento fútil Que resume o Brasil em futebol e glúteo Luta! Tivemos os nossos guerrilheiros Salve Marighella, Antônio Conselheiro! Pega no batente a mão do povo pobre Que a alegra povo nobre, batendo no pandeiro E a larica tem um bom serviço Tapioca com café, amo muito tudo isso Do sudeste para o norte, muito bom sair Sol raiando forte e a tigela de açaí É tupi-guarani, é tupiniquim Taca o fogo no bruxo, que se foda o Halloween Educação, nosso adversário Estádios perfeitos, ensino precário [Refrão: Rincon Sapiência/Denna Hill] (2X) Na vida a gente vê a real, negô São coisas do Brasil, não é mole, não Sentado no sofá não vai dar, negô Nem tudo é verdade na televisão [Verso 3: Rincon Sapiência] Mãos à obra, na mão, o calo Acordar antes da cantiga do galo Água fria vai da cabeça ao ralo Retrato do meu povo, é dele que eu falo À procura da paz, sempre pronto pra guerra Atrás dos seus sonhos, no campo de terra No bar, dia de jogo, é olho na tela Tem gol do rapaz que nasceu na favela O bom samba cura, batucada pura No tambor de um revólver, munição perfura Tristeza, sirene, corpo, fratura Alegria, família unida e fartura Viatura de olho nos seus tragos São quatro homens armados e mal pagos Jão, a boca que prova do amargo É a mesma que abre o sorriso mais largo [Refrão: Rincon Sapiência/Denna Hill] (2X) Na vida a gente vê a real, negô São coisas do Brasil, não é mole, não Sentado no sofá não vai dar, negô Nem tudo é verdade na televisão [Verso 4: Rincon Sapiência] Igrejas e bar, cultos, idosos Conclusão: bendita seja a neurose Ma**a de manobra, mãos à obra Quero mão na ma**a, não na sobra Os pretos na cela se comprimem Boneca preta é raro nas vitrines Bundas, biquínis, prais, carnaval Mulher, seu brilho vale muito mais Entre quatro paredes, o meu limite Pior é tá no limite dos madeirites Ou silêncio na hora do protesto Gol, o grito que gera amigdalite Elite controla o ensino da escola No livro, são leigos, e gênios com a bola Brasil, vivemos à margem desse lugar Onde os Marcolas surgem à Beira-Mar