Daniel Raillow - Mundão (Part. Treeze) lyrics

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Daniel Raillow - Mundão (Part. Treeze) lyrics

Raillow (PrimeiraMente) Isso é Brasil, já é tarde na favela, e a visão turva/ Tricolores armados naquela curva// Ò a brisa esquece ela, mas só desce vela/ É que nela ta o alivio pra essa chuva// E o frio matou, e o sol secou toda agua que ainda tinha/ Cotidiano das criança em meio a quem vende, quem usa// É que, não há diferença praquele que rouba você com desvios/ Pro muleke a**ustado com uma quadrada debaixo blusa// Nem ativista, socialista, anarquista, essas fita/ Mas eu não vo sai da escola como robô sendo uma isca// Risca essas fita tudo/ Pois ha bandidos e bandidos de vários pontos de vista// Personalidade própria e respeito, a rua ensina/ Dos tempos que vinho era combustível pra umas rimas// Freestyle um salve a todas batalha de cada esquina/ Contra a política que julga conteúdo, disciplina// Refrão Acharam um culpado, tarde de sábado Pra rua um soldado, e pra estatísticas mais um How, pra onde vou? Estados malucos Um mal comum na terra onde o lucro se instalou Mas em meio a isso sei quem sou, porra Nos contratos, fatos, contatos, fracos, a vez chegou Pois não acho que a minha mae merece essas filas E essas contas excessivas em uma vida em que ela tanto lutou Guilherme Treeze Declaro o início do corte nos corruptos Seja bem-vindo a mais um rap escrito em transporte público Contra falsos no púlpito, vou quente no asfalto Eu só sou ladrão porque tomo sua mente de a**alto E não por roubar o que tem no seu leal cofre Se só possui dinheiro, o nobre é o real pobre Sou o achado das vidas perdidas Coeso, odeio papo de 1 peso e 2 medidas A palavra aqui não faz curva Distanciado do errado, portanto essa vai de lambuja Única lavagem de dinheiro que fiz Foi quando esqueci 2 reais no bolso da minha calça suja Eu to cheio desses coração vazio To cheio de ver expressão do que nunca se sentiu Essa é pra aquele motorista cuzao Que me olhou com skate na mão e fechou a porta do busão e fingiu que não viu E mesmo a**im a gente espalha amor Não repara cor, na batalha to De rap sou fazedor nenhuma falha dou Sou mais um trabalhador que trabalha a dor E mesmo a**im a gente espalha amor Não repara cor, na batalha to De rap sou fazer nenhuma falha dou Sou mais um trabalhador que trabalha a dor Leal (PrimeiraMente) Olhando o caos de perto eu tento me distanciar De tudo aquilo que só me persegue a mente dá leg não sabe jogar Onde quem serve pra matar: vira delegado e ainda é aplaudido E quem serve pra ensinar: deixado de lado e não reconhecido Eu acredito que tudo vai mudar Então não fico triste se hoje o jogo não virar Embora o tempo vai embora sempre é hora de mudar Não chora, espera fauna e flora um novo dia vai chegar Eu vivo onde porcos ditam regra e tem pedra em todo lugar Em cada esquina um ponto de venda e os loko que quer comprar Lucrar é o que importa na horta capitalista Mas eu to fora da lista, não vou me contaminar O tempo mostra a real que te faz acordar Enquanto o homem cai do ceu as aves só querem voar E ta perto de Deus não é tá em nenhuma seita Então vai acende as vela que minha oração tá feita