Quanta falta de escrúpulos, quanta falta de ideias Fazes teu mundo minúsculo e dizes que “os homens são todos iguais”?! Lembro rejeitares um preto betinho De ténis roto, rosto alegre com afeto e carinho Rejeitaste porque não fazia o teu "estilo" O amor é a diferença em igualdade e não amor de estilo Roupas apertadas e algo mais para seres vista Até parece que existe amor a primeira vista Eu já te digo o que existe a primeira vista Tu estimulas s**o idealizado a primeira vista És mais uma formatada pelas leis da sociedade Que para seres aceite tens que recorrer carnalidade Numa realidade como "facebook.com" Que na verdade não é "face" é mais bodybook.com A mesma lei também aplica-se nesta real realidade Onde tudo é só vaidade mas vaidade de vaidade é só vaidade Refrão (1x) Não acredito Nesse teu amor de escolhas como o mito do cupido Não acredito Em palavras recheadas desse corpo oferecido Eu acredito Que o amor é sofredor, suportador também benigno Não acredito, não acredito Tu estás numa conduta que leva-te ao precipício Como é que tens a moral de dizer "eles só pensam nisso" Quando no teu moral tens fotos com poses provocantes Agora diz-me, afinal, quem foi apanhado em flagrante? Teu romance acabou e dizes: "o amor é uma porcaria" Mas esqueceste que alimentaste demasiada p**nografia Escolhias o teu parceiro pelos likes, pela imagem Pela moda, pela cor e por tudo que está de pa**agem Acabou-se a poderosa aventura que exagera A beleza enganosa e a formosura pa**ageira
Perdão pela verdade dura crua e pesada Não é preciso estares seminua para seres amada Queres que te amem pelo que és ou pelo corpo em exibição Da cabeça aos pés ou do cérebro ao coração?! Para ti que vem caras não vê corações Pelo contrário... Quem vê caras vê corações Refrão (1x) Não acredito Nesse teu amor de escolhas como o mito do cupido Não acredito Em palavras recheadas desse corpo oferecido Eu acredito Que o amor é sofredor, suportador também benigno Não acredito, não acredito A culpa não é toda tua a culpa é de quem está em cima Dão nos músicas e programas que incitam p**nografia Para concupiscência sempre estar a reinar Viver de aparência é matar o sentimento amar Se fôssemos todos cegos daríamos valor Ao sentimento mais sublime conhecido por "amor" Tudo aquilo que é espírito é desprezado e banido Aprendemos que amor é aquilo que vemos e não o que sentimos O amor se vê quando acompanhado de ações Que tudo sofrem, suportam e tudo esperam sem distinções A imagem destruiu a espiritualidade O amor sempre existiu mas até hoje é novidade Amamos tudo aquilo que é palpável e visível Deus fica de lado porque trata-se do invisível A incredulidade aumenta a**im para Deus ser esquecido A sociedade está no fim porque perdeu o seu princípio Refrão (1x) Não acredito Nesse teu amor de escolhas como o mito do cupido Não acredito Em palavras recheadas desse corpo oferecido Eu acredito Que o amor é sofredor, suportador também benigno Não acredito, não acredito