Quando a dor desperta o medo
Agora é sempre cedo
E a espera faz sofrer
Num sentido que eu não sei descrever
Agora e entretanto
Abrando o pa**o enquanto
Cicatrizo em silêncio
Num silêncio que eu não sei descrever
Quantas horas vou viver?
Quantos versos vou escrever?
O que há para perder?
Não há quem possa dizer
Fico à espera para ver
Quantas horas? Quantas?
Agora mato o tempo
Porque o tempo mata lento
E anseio por saber
O que o tempo anseia responder
Quantas horas vou viver?
Quantos versos vou escrever?
O que há para perder?
Não há quem possa dizer
Fico à espera para ver
Quantas horas? Quantas?
Faz-me acreditar
Quantas horas vou viver?
O que há para perder?
Fico à espera para ver