Oh!que saudade do luar da minha terra Lá na terra branquejando folhas secas pelo chão Este luar cá da cidade tão escuro Não tem aquela saudade do luar lá do sertão Não há, ó gente, ó não Luar como esse do sertão Não há, ó gente, ó não Luar como esse do sertão Se a lua nasce por detrás da verde mata Mais parece um sol de prata prateando a solidão E a gente pega na viola que ponteia E a canção e a lua cheia a nos nascer do coração
Não há, ó gente, ó não Luar como esse do sertão Não há, ó gente, ó não Luar como esse do sertão Mas como é lindo ver depois por entre o mato Deslizar calmo regato, transparente como um véu No leito azul das suas águas murmurando E por sua vez, roubando as estrelas lá do céu Não há, ó gente, ó não, Luar como esse do sertão Não há, ó gente, ó não Luar como esse do sertão