O mundo gira nos retalhos da mentira e tem ouvido falar muito de mim E no soalho, neste roteiro grisalho tudo é um atalho p'ra coisa pouca E a escuridão de querer falar em vão é vão deva**o que usamos pr'enganar o fim Existe um eu em solidão na tua boca (Eyo Dolla) Dicas já são demais, são dedicações banais Bongos longe da bongó, pó pra casa dos pais Orientados sem ter norte, limitado a marginais A cabeça até que voa, o corpo é que não dá pra mais Não dês tanto valor a bocas simpáticas De pessoas apáticas que falham nas provas práticas Swag, mais lero que atitude Cego, surdo-mudo é como 'tá o mundo Porque rimas pra primas não quer dizer que reprimas A consciência social e que escondas quem te oprima Toda a gente tem uma hora com a vendeta Quando for a minha eu vou com paleta Matas o corpo enquanto as almas sossegam O mundo gira e tu nem notas nas vidas que as voltas levam Vejo o meu tag em qualquer mural que segue o rap E mesmo a**im continuas com um ponto de vista cego O mundo gira nos retalhos da mentira e tem ouvido falar muito de mim E no soalho, neste roteiro grisalho tudo é um atalho p'ra coisa pouca E a escuridão de querer falar em vão é vão deva**o que usamos pr'enganar o fim
Existe um eu em solidão na tua boca Mas Esse que existe na tua boca não sou eu Esse que existe na tua boca não sou eu (Moniztico) Dizem que desde que o meu cota morreu Que eu vivo frustrado Eu vivo truncado! Imagina-te agora no meu breu Quero ver-te viver tranquilamente quando a tua mãe se tiver finado... Imagina agora que eras eu Um museu que prometeu ao mundo o que o mundo queria Poesia inata, mestria de epicureu Tornou-se romaria parca ao prometido no pa**ado A tua mãe a bulir das sete da manhã às oito da noite A punir o corpo p'ra dar-te tudo E a guita quase não bastar para a renda Ter n'alma a fenda da procela da vida e do mundo E uma parcela da janela dos olhos do teu irmão Ser uma cidadela em ruína Sem um pai nos mil planos de vida, com oito anos de vida E por quem tu davas mil vidas Por isso não fales tanto Tu falas manco, nesse lado do flanco Sem os dias de fobia que aqui bramiram Quiçá nos teus piores pesadelos Não sonhaste metade do que estes olhos viram Esse que existe na tua boca não sou eu Esse que existe na tua boca não sou eu