Dentro do carro sobre o trevo A cem por hora, ó meu amor Só tens agora os carinhos do motor E no escritório em que eu trabalho E fico rico quanto mais eu multiplico Diminui o meu amor Em cada luz de mercúrio Vejo a luz do ter olhar Pa**a as praças, viadutos Tu nem te lembras de voltar De voltar, de voltar No corcovado quem abre os braços sou eu Copacabana, essa semana o mar sou eu. E as borboletas do que fui pousam demais
Por entre as flores do asfalto em que tu vais E as paralelas dos pneus na água das ruas São tuas estradas nuas em que foges do que é teu No apartamento oitavo andar, abro a vidraça E grito quando o carro pa**a - Teu infinito sou eu! Sou eu, sou eu, sou eu. No corcovado quem abre os braços sou eu Copacabana, essa semana o mar sou eu. E as borboletas do que fui pousam demais Por entre as flores do asfalto em que tu vais