Ninguém fica quieto nas horas certas E eu resto olhando a janela aberta Encarando o céu, o tempo fechado Ouvindo os gritos na sala e no quarto Eu nunca me senti tão deslocado desse Lar O som do vento não abafa nada
Nem as vozes debaixo da escada O ouvido dói no tempo gelado O suor na nuca, o cabelo raspado Eu nunca me senti tão deslocado desse Lar E ninguém nunca tentou