[Intro] No rap verdadeiro, não existe e nem existirá possibilidade alguma de acordo com o sistema. Japão, Viela 17 [Refrão] O bonde surge do fundão ... Expansão nego Ceilândia chega na ação .... Pra somar nego Pa**eio loko com os irmãos .... Sou cei nego Orgulho pulsa a milhão ..... Demorô nego O bonde da Cei é pesadão O bonde da Cei [Ponte] O bonde da Ceilândia é pesadão As ruas lotadas, frevo, parceiro a milhão O cotidiano é quente irmão Eu sou fundão, favela, expansão é zica né não? [Verso 1] Tem carro em fuga, sirene, som gera multa Maluca, dona bruta, pa**eio em louca conduta No rádio o som que fura, fofoca, guerra, garoa Puta na luta a vera, eco ecoa de boa Barão do pó, oh! Caiu a casa ih! Veja só Quantos B.Os, quantos cagueta, maleta o mocó Maluco te avisei quebrada é quente família Pra quem vacila, uivou é pau na matilha Então firma Pivete em guerra, cai a bastilha Barraco em madeira, terra sem lei tu dúvida Ceilândia louca de ponta a ponta Madruga os ratos desmonta
Lombra de jogo, putero Igreja engordam suas contas Fogo na bomba, o sol ta rachando a sombra Sistema na cena, no enquadro os preto se arromba Mais um boato rondando, para tristeza neguin Nenhum político morto, ceifaram a vida aqui [Refrão] [Ponte] [Verso 2] Muleke de role no skate, sandália surrada Suor na cara, cumpadi favela não para Comunidade afoga no sangue no pranto, sem mérito Pregou ostentação caiu no conto seu prego Eu quero rap, história vamos reagir, avante Eu quero lápis, caderno dignidade, montante Quebrada alia ao real, guerreiro sempre esperto Temos corpos de jovens no IML, contesto Cultuo a raíz, o foco, na veia protesto Caô de pela saco, olho grande jamais eu tolero Combato a cagada dos can*lhas de terno Lutamos por justiça, sede justa ao fim do império A glória na batalha, digo sim Família lado a lado fortalece aqui Orgulho é a base, respeitou? Normal Meu rap honra a Ceilândia e falador pa**a mal [Refrão] + [Ponte]