[Verso 1: Valete]
Eu era novato com o rap cadavérico
A sonhar ser magnata do rap poético
A pensar como é que vou entra na nata
Do Hip-Hop no meio de bué da rappers estratosféricos
Queria ser examinado construtivamente
Queria entregar-me à poesia convulsivamente
Queria bater recordes consecutivamente
Escrevia todos os dias compulsivamente
Cheio de apetite para entrar na elite
E ser um erudito, cuspir dinamite sem limites
[?]
Eu fiquei anos entre beats e man*scritos
Continua crónico e platónico este amor pelo Hip-Hop
Que fará de mim hegemónico
Quero trabalhar com fé não ser rodapé
Pé ante pé até chegar ao rap faraónico
[Refrão: Sample/Scratch]
Good things don't come easy
[Verso 2: Filipe Gonçalves]
Quando é demais, até o pobre desconfia