[Verso 1]
Olhando para essa moça suas coxas bem torneadas
Seus seios lindos são duas pérolas lapidadas
Sua face sempre bonita e maquiada
Sua pele brilhosa tão macia e perfumada
Ela é motivo para brigas, o tesão da rapaziada
Sempre ta nos camarins, aba reta padronizada
Fuma erva, toma cerva, é da noite, é descolada
Mas se abrir a cabeça dela você não encontra nada
Não vou mentir, se to solteiro a gente pode até foder
Mas depois de gozar me diz o que mais há pra fazer?
Vai querer tirar foto, vale tudo para aparecer
Depois que terminar minha vontade é mijar em você!
Ela ainda bota pra tocar um rap fofinho da moda
Não representa nada além de uma foda!
Depois Chinaski é sombrio e desagradável
E você vadia vazia igual a uma boneca inflável
[Refrão]
Não saber nada da vida é a riqueza dela
Não saber nada da vida é a riqueza dela
Não saber nada da vida é a riqueza dela
[Verso 2]
Minha flor além de linda ainda escuta Chico Buarque
Já você aprecia mais os camarins que a própria arte
Transa com rapper vivaz e fica de leve e trás
Falou que não curte meu som por que é polêmico demais
Você nem conhece rap antes da ConeCrew
Nada contra a ConeCrew mas puta que pariu!
Se eu der play MF Doom você vai pedir para eu tirar
Porque não tem os (?) e nem vai dar para rebolar
Quer que eu escreva som para pista mas eu não vim para estourar
Canto ideias é mais que palcos eu quero imortalizar!
E você não vê que pode ser mais do que isso
Mais do que um objeto fútil que geral trata igual lixo
Vai ser tarde pra perceber que o mundo é muito grande
E que a vida é muito mais que LSD e skunk
Não faz que a ferida viva da porra da vida estanque
Quando os rappers se venderam Chinaski continou punk!
[Refrão]
Não saber nada da vida é a riqueza dela
Não saber nada da vida é a riqueza dela
Não saber nada da vida é a riqueza dela