Ao poeta perguntei Como é que os versos a**im aparecem Disse-me só, eu cá não sei São coisas que me acontecem Sei que nos versos que fiz Vivem motivos dos mais diversos E também sei que sendo feliz Não saberia fazer os versos Oh! meu amigo Não penses que a poesia É só a caligrafia num perfeito alinhamento As rimas são, a**im como o coração Em que cada pulsação nos recorda sofrimento E nos meus versos pode não haver medida
Mas o que há sempre, são coisas da própria vida Fiz versos como faz dia A luz do sol sempre ao nascer Eu fiz os versos porque os fazia, Sem me lembrar dos fazer Como a expressão e os jeitos Que para cantar se vão dando à voz Todos os versos andam já feitos De brincadeira dentro de nós Oh! meu amigo ... Assim amigo já vez que a poesia Não é só caligrafia, são coisas do sentimento