Foram montanhas, foram mares, Foram os números, não sei Por muitas coisas singulares Não te encontrei, não te encontrei E te esperava, te chamava Entre os caminhos me perdi Foi nuvem negra, maré brava E era por ti, era por ti! As mãos que trago, as mãos são estas
Elas sozinhas te dirão Se vem de mortes ou de festas Meu coração, meu coração Tal como sou, não te convido A ir esperar onde eu for Tudo o que eu tenho é haver sofrido Pelo meu sonho alto e perdido E o encantamento arrependido Do meu amor, do meu amor!