Alex Full - Atazagora lyrics

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Alex Full - Atazagora lyrics

[Verso 1: Uthopia] Noites macabras acabadas em pa**es de abracadabra Bustos de cabra, causam sustos Como rajadas, que zarpam de arbustos Custos de mentes sobrecarregadas Regada à flashbacks, eu não saro Reclamo do maldito ano Que trouxe a peste Motivo de tudo ir pelo cano Mais pra baixo que o pré-sal Mais puto que o Hulk, num é mole Inbuído em mal, mente em bug Eu tinha que fingir controle Por dentro morto e sem acento Por fora, sem placebo e duro A vida veio me colher cedo Mas eu não tava maduro Franzino e intransigente, a mente? Um ancoradouro obscuro E de repente encalham ideais de um louco sem rumo A maresia consigo traz Paranóias de dias atrás E o rapaz de águas calmas Revela traumas que só a culpa faz Desaguam mágoas no meu litoral Traga a tréga e uma régua Pra medir esse inferno astral Mas nada comporta os litros que chorei Náufrago em toneladas Um triz contra a sanidade pode ser a gota d'água Insegurança à mim mais presa que um cinto de segurança A Causa de acidentes, foram crimes que não dei importância [Verso 2: Uthopia] A gente cresce e floresce uma ância, tempos de criança criaram cruéis cicatrizes às entranhas Ideias estranhas, selaram meu corpo nessa barganha O que me banha, te ganha e engana, o mundo é uma cigana Se porem poréns entre nossos bens, não deixe, pois um Feixe de persistência é o que "nóiz" tem, o escambo pro peixe Pra solucionar enigmas subliminares, e suas liminares Curar estigmas em esquinas e bares, recantos e lares Erradicar paradigmas impunes que punem impares e pares Para que não digas que repugna, mas que também não fazes Goles de velho barrero fizeram Homens de idade avançada, irem Ao barro por erros, do começo ao zero Quantos elos e zelos tu perdeu até agora? Remorso preenche corpos e histórias, Atazagora E se fundo for teu poço, o meu é em agosto e o gosto pa**a Minha mãe levou uma era, mas erra O poço sempre que perto pa**a Depressão é a minha sombra, e só quem pa**a entende Desejo nem pro inimigo, porque Um pingo muda o que a gente sente [Ponte] E busca é por desintegrar-se, recorrer à subterfúgios Refúgios em tempos de desordem, e a órbita insurge seus cursos [Verso 3: Uthopia] Não posso levar o mundo nas costas feito Atlas Se não - entro em pane Só sou huno feito Átilla e uno só não faz enxame E eu só fazia vexame Precisava ver gente nova Pra me renovar urgentemente Porque as velhas não vi novamente A mãe na cama e o pai em coma Deus nunca foi onipotente Novo dia, águas sagradas no rosto Absorvendo pelos poros o ódio que paira ao vento Uma vadia fuma um careta no posto E um cachaceiro engolindo mágoas Antídoto pro veneno Escritos me brindam ao sereno O motor ruge Se sente a dor naquele olhar Um grito ecoa da expressão de um rosto sólido De óbito, que não se opta Lágrimas secaram Assédio me faz imune Os prédios lotam de impunes Édipo é o que me une Ao achar que fiz que podia Essa culpa que nos colocamos Não se a**ume! [Refrão: Uthopia] O mundo inteiro entra em análise São lentas as fases e fases, sabe Muito à ver têm me deixado com a mente em grades E eu deixo o tempo se esquecer do meu tempo Mas ai dele que se atrase! Aos Montes os capazes se evadem da luta A culpa é o cão, faça que ela se permuta Remorso é a enfermidade que mais me preocupa [Skit: Thoruz] As vezes...sei lá, as vezes eu tô triste, bem tristão mesmo, com algumas coisas que acontecem, tanto o que se vê na TV, o que acontece aqui em casa, ou pensando no futuro, no pa**ado. Algo que me deixa triste, eu tento me distrair da melhor forma, aí eu faço os beat e sai geralmente alguma coisa maneira ou então um beat que eu já fiz e eu tenho uma ideia melhor, aí eu melhoro, tá ligado? E escrever, cara - eu não fui no psicólogo ainda não, mas, a escrita, escrever as músicas tá sendo meu psicólogo, tá ligado? Tô desabafando, mano, tô pondo tudo na música. Alguma coisa que me encomoda, vou, escrevo, e depois transcrevo em uma linha, é foda, mano, é foda. Mas, foi isso que eu falei, toda dificuldade rende bons frutos no futuro, a**im espero