Afroragga - Células Mortas lyrics

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Afroragga - Células Mortas lyrics

[Verso: Nauí] Qual a sua emoção? Se a rotina contamina mais uma hemoglobina e congela o teu coração A apatia te tira mais uma matéria viva te causando estagnação E seu corpo leva pipoco e entra em sufoco implorando por reanimação Sinto muito irmão, mas você virou objeto de decoração Vivendo como uma estátua Imóvel sem enxergar o óbvio Segue regras descritas numa pauta Por salário e por consumo próprio Entorpecido pela babylon que transforma O2 em ópio (Infelizmente não encontramos nenhum neurônio ativo com o auxilio do microscópio) Bebendo do veneno que te faz mal Comendo o alimento que te faz mal Repetição deixou a digestão ‘nada legal' e fez você defecar sua energia vital Bebendo do veneno que te faz mal Comendo o alimento que te faz mal Repetição te deixou igual a um vegetal e causou um irreversível dano cerebral [Refrão] Céula morta! Você virou uma célula morta! Célula morta! Aborta a missão da vida já que não há razão Nada lhe importa! Tu veia corta e te deixa em estado estático, apático, anti-didático, lunático Morta! Morta! Você virou uma célula morta! [Verso 2: Doctor Zumba] (Célula) Vegetando pelo mundo moribundo vagabundo tá morrendo pelas (Cédulas) Se o dinheiro te comanda tá ligado tu desanda vida breve igual (Libélula) Tua mente degenera, dilacera aí já era A vida zera. A besta-fera impera E devora o cidadão da nova era (então) Na morte cerebral da sociedade ignorância é o primeiro sintoma O pulso ainda pulsa, mas a consciência se encontra em estado de coma Célula morta. Lombra torta. Mete a bota na porta Fator de cura aqui não rola curte só Nada te importa. O pente lota. Pensamento idiota Cumpre sua cota pra fazer o mundo pior Conhecimento alienígena que vem Manda a célula cancerígena pro além Enquanto você finge que tá tudo bem Madrugada tem clic-clac-bang! Célula morta tá zumbificada não enxerga nada nem mesmo a máquina apontada pra sua cara Célula morta corações de pedra não sentem nada nem mesmo a máquina invisível que dispara [Refrão] [Verso 3: Afroragga] Não tem não! Viver? Não! Não tem querer não Todo dia tem gente lutando, guerreando com a morte pra tentar sobreviver Enquanto você fica só gastando o seu tempo pela vida sem nada pra oferecer Gasta sua vida só com inutilidade esperando a sua carne morrer Nada para recolher! Quem não planta não vai colher! Vive uma vida medíocre cheia de algemas As suas células mortas como uma gema Assiste a própria derrota no seu cinema Sua existência é estagnação suprema [Refrão]